quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Obesity and Inflammation: Evidence for an Elementary Lesion
Obesity and Inflammation: Evidence for an Elementary Lesion: "Andrea Sbarbati, Francesco Osculati, Davide Silvagni, Donatella Benati, Mirco Galie, Francesco Saverio Camoglio, Gino Rigotti, Claudio Maffeis
Jan 1, 2006; 117:220-223
EXPERIENCE AND REASON"
Exposure to Degrading Versus Nondegrading Music Lyrics and Sexual Behavior Among Youth
Exposure to Degrading Versus Nondegrading Music Lyrics and Sexual Behavior Among Youth: "Steven C. Martino, Rebecca L. Collins, Marc N. Elliott, Amy Strachman, David E. Kanouse, Sandra H. Berry
Aug 1, 2006; 118:430-441
ARTICLES"
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Infants choking following blind finger sweep
The challenge of pediatric tuberculosis in face of new diagnostic techniques
Lipodystrophy in children and adolescents with acquired immunodeficiency syndrome and its relationship with the antiretroviral therapy employed
Prevalence of physical inactivity and associated factors among high school students from state's public schools
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Pharmakon Pediatrics e Ped News: os novos canais de informação atualizada em Pediatria!
Juvenil idiopathic arthritis: Part 1: Diagnosis, pathogenesis and clinical manifestations
Amitraz poisoning
sábado, 12 de dezembro de 2009
Nutritional status evaluation in schoolchildren according to three references
Nutritional status evaluation in schoolchildren according to three references: "OBJETIVO: Comparar a avaliação do estado nutricional de escolares de acordo com as três curvas de referências.
Systematic review and meta-analysis of the use of prokinetics in gastroesophageal reflux and in gastroesophageal reflux disease in Pediatrics
Systematic review and meta-analysis of the use of prokinetics in gastroesophageal reflux and in gastroesophageal reflux disease in Pediatrics: "OBJETIVO: Avaliar, por meio de revisão sistemática e metanálise, estudos randomizados que comparam os procinéticos domperidona, bromoprida, metoclopramida e betanecol ao placebo no tratamento do refluxo gastroesofágico (RGE) e da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em crianças.
Variables associated with overweight in children from a shantytown in the Northeast of Brazil
Variables associated with overweight in children from a shantytown in the Northeast of Brazil: "OBJETIVO: Determinar a frequência e os principais fatores associados a sobrepeso e obesidade em crianças moradoras de uma favela do Nordeste do Brasil.
The history of the inception and evolution of psychological care for infants and their families in a Neonatal Unit
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
SABCS News: Oral Bisphosphonates May Prevent Invasive Breast Cancer
SABCS News: Oral Bisphosphonates May Prevent Invasive Breast Cancer
Medscape Medical News
SABCS News: "Nuanced" Advice About Alcohol for Women With Early Breast Cancer
Medscape Medical News
Cancer Survivors at "Substantial" Risk of Cardiovascular Disease
Heartwire
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Ganciclovir and Valganciclovir Use in Children
Top Stories
Ganciclovir and Valganciclovir Use in Children
Vomiting in the Pediatric Age Group
Medscape One-on-One: Rapidly Unfolding Health Information Technology
Pediatric Falls: State of the Science
Symptomatic and Pathophysiologic Predictors of Hepatitis C Virus Progression
in Pediatric Patients
Focus on Breast Cancer
Top Stories
What's Hot at the 32nd Annual San Antonio Breast Cancer Symposium
Top Mammography Experts Voice Outrage Over New Breast Cancer Screening
Recommendations
Senate Guarantees Coverage of Mammograms, Other Screenings
in Healthcare Reform Bill
Fertility Preservation for Breast Cancer Patients
Preventing Second Breast Cancers - More Advice To Give Our
Patients
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Asthma Casebook- Understanding Asthma in Diverse Patients - Three Case Studies
Date: 2009/12/6
Asthma Casebook: Understanding Asthma in Diverse Patients — Three Case Studies Featuring the Childhood Atopic March, Teenage Compliance Issues, and Recurrent Adult Asthma, Respectively CME
Describe the 3 appropriate controller therapies in infants and preschoolers requiring step 2 therapy.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Uso de celulares causa câncer?!?
Post no Meme de Carbono
Caros blogueiros, caro Roney,
Em primeiro lugar, devo dizer que esta será minha última intervenção
neste post de um blog que me parece excepcional. Gostaria apenas de
acrescentar, neste tópico tão comentado e que sempre gera uma discussão
muito ampla e frutífera, algumas idéias adicionais. Roney, suas palavras
foram muito importantes, talvez o mais importante de todos os
comentários aqui feitos: realmente, sem liberdade de expressão, nem eu,
nem ninguém teria exteriorizado suas idéias. Evitei fazer comentários
sobre o veredito da justiça não por concordar com ele: pelo contrário,
eu sou contra atitudes que cerceiem a liberdade de expressão. Seria
contraditório não sê-lo. Também sou contra atitudes arrogantes de quem
se acha dono da verdade. A verdade não é prerrogativa de ninguém, e nós
até podemos nos aproximar, através do estudo das evidências, de uma
certa qualidade da verdade, mas nunca podemos impor autoritariamente
nossa visão como a única. Por isso, da mesma forma que critico colegas
médicos que incorrem em verdadeira má prática, critico também pacientes
desinformados que fazem acusações baseadas em senso comum e em suas
convicções pessoais. Existe um certo romantismo em defender-se um “pobre
paciente” contra o “vil e cruel doutor” e esta esteriotipação não ajuda
realmente os pacientes. Também concordo que as leis brasileiras
beneficiam a invisibilidade dos verdadeiramente culpados, mas isso vem
de todo um contexto social, e a impunidade não tem casos restritos à
área da saúde. Volto a reiterar minha opinião principal, que é a que eu
gostaria que ficasse: antes preparar bem os médicos e outros
profissionais da saúde, dando-lhes parâmetros éticos para seu
comportamento e capacitação técnico-científica, do que apagar as
fogueiras ateadas pela imprudência de um sistema mal-estruturado e por
profissionais à deriva, sem um norte. Eu me solidarizo não somente com
os casos aqui publicados, como com muitos outros de que ouvimos falar,
mas gostaria de apontar que, muitas vezes, o que ocorreu não foi um
verdadeiro erro médico (a má prática, com má intenção), mas um
relacionamento médico-paciente problemático, onde não falta a culpa de
ambos. Creio que esta foi a essência do caso que culminou no excesso de
uma sentença judicial (a qual teria sido evitada se ambas as partes
tivessem dialogado mais, tenho certeza). Também creio que isto pode ter
ocorrido no caso da Cláudia e peço ao Roney que tenha muito cuidado com a
avaliação dos meios a partir de seus fins (no caso os resultados). Nem
sempre resultados (ou fins) justificam os meios, como a história humana é
prenhe de exemplos, a maioria fora da área da saúde. Existem evidências
que norteiam a boa prática médica e, neste caso, vale uma consulta à
bibliografia, pois nem sempre um ou alguns casos de sucesso bastam para
comprovar um procedimento médico qualquer. Por último, peço tolerância a
todos os blogueiros e moderação quando tecem críticas dirigidas à
pessoas específicas, pois o respeito mútuo é que nos fará construir um
diálogo equilibrado. Iniciar um fogo no meio da floresta é imprudente.
Um parabéns ao Roney pelo blog excepcional e a todos que contribuem com
ele. Um abraço a todos!
Helder
Pediatra (com orgulho, mesmo tendo escolhido – por hora – não atender
consultório nem ensinar, pois meus clientes atuais exigem minha
dedicação exclusiva!)
Post completo: http://bit.ly/hBpOtx
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Senado aprova projeto que define puericultura no SUS
sábado, 14 de novembro de 2009
Quem tem medo da dermatite atópica?
Estatinas e câncer novamente
Fatores de Crescimento aumentam Mortalidade!
sábado, 17 de outubro de 2009
Obesidade materna e anomalias cardíacas fetais
Bevacizumab em pacientes com tumores cerebrais
Mais sobre propranolol no tratamento de hemangiomas
Novo tratamento para neuroblastoma
http://www.youtube.com/watch?v=ILIS2bOaj00
Dr Juliet Gray and Professor Martin Glennie - new treatment for neuroblastoma
Pediatria em alta no Brasil!
Luta contra a lepra no filme Cruzada
terça-feira, 13 de outubro de 2009
PET/CT útil no follow-up de Linfoma de Hodgkin
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Estatinas podem reduzir risco de câncer sim!!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Qual a minha medicina? - Capítulo 1 - Quais as medicinas que existem?
Então existem várias medicinas? Não deveria haver somente uma medicina, praticada em todo lugar da mesma forma e regulada por algum tipo de critério de qualidade 100% seguro? Bem, quando estamos nos sentindo ameaçados por alguma coisa, bem que desejamos este nível de segurança. Imagine quando você está diante de um filho pequeno com febre ou qualquer outra doença. Você arriscaria submetê-lo a algum tipo de tratamento experimental? Sem credibilidade? Sem garantias de algum tipo? É difícil imaginar quem respondesse, com tranquilidade: "sim".
Vamos exemplificar com algumas cenas imaginárias de consultório:
Cena 1 - O Sr. Paulo, profissional liberal e sua esposa, a Sra. Leila, funcionária pública, levam a filha de 3 anos ao médico, Dr. Seixas, pediatra. O médico foi escolhido no livreto da empresa de saúde onde a família contratou um plano de prestação de serviços. Além disso, uma prima de Leila já havia atendido o filho com ele. A criança está com febre. Após um exame físico e entrevista que não durou mais de 10 minutos, o médico é taxativo: "é virose". Prescreve uma medicação e despacha o casal. Análise: o critério de escolha do casal foi mais completo do que a maioria, que geralmente só usa ou a indicação de amigos/parentes ou a lista do plano de saúde, ou pior, às vezes o outdoor de uma clínica. Ser listado num livreto de uma empresa de saúde garante - se a empresa for idônea (acredite, nem sempre é verdade) - que o médico tem diploma. Isso parece pouco, mas já exclui os falsos médicos, uma praga que ainda ocorre vez por outra em nosso país. Poucas empresas de saúde exigem comprovação formal de especialidade, porém as melhores exigem. Na dúvida, deve-se checar com o Conselho Regional de Medicina, o qual tem registro de todos os médicos e suas especialidades declaradas. Na prática, isso nunca é feito pela ausência de uma ferramenta rápida e fácil - como uma consulta telefônica ou via web - para os clientes acessarem. O médico atendeu rapidamente - a AMB (Associação Médica Brasileira) recomenda que o tempo mínimo de consulta seja de 15 minutos, muito embora reconheça que variações possam ocorrer a depender da situação e do profissional. Embora seja teoricamente possível que um médico acerte um diagnóstico em segundos (como o caricatural Dr. Gregory House do seriado televisivo da Fox, House MD) isso é improvável e deve ocorrer muito pouco. Também dialogou pouco - uma das maiores queixas da clientela, origem de famosas anedotas sobre médicos. Não é de se admirar que o casal saiu da consulta insatisfeito e não seguiu a recomendação médica.
Cena 2 - Não satisfeitos e com a piora da febre da criança algumas horas após, o casal procura (praticamente no mesmo dia) outro profissional, dessa vez numa emergência, com a criança com febre alta. Após uma espera de cerca de 1 hora (torturante para a família), uma pediatra falante e agitada, a Dra. Maria, os atende. Após rápida conversa, quando o casal a informa da consulta anterior, a médica os critica rispidamente por não terem obedecido a prescrição médica anterior, por terem procurado novo atendimento muito rápido, ironizando sua falta de experiência e criticando-os por serem inseguros. Afirma ainda que emergência "não é consultório" e somente deve ser reservada para "doenças de verdade". Após um sumaríssimo exame físico, rapidamente diz que a criança "não tem nada", mas mesmo assim prescreve uma medicação totalmente diferente daquela do primeiro médico. Análise: esta desastrosa experiência foi exagerada - a maioria dos atendimentos de emergência tem um ou alguns elementos deste episódio, mas raramente este pacote completo de frustração. Os médicos de emergência são cansados e sobrecarregados por horas excessivas de trabalho, jornadas contínuas de até 72h (às vezes mais), é verdade que muitas pessoas exorbitam de seu direito de atendimento procurando emergências com problemas banais (muitas vezes psicológicos ou sociais) e o clima organizacional da maioria das empresas que prestam este tipo de serviço é hostil ao funcionário. No entanto, nada disso justifica um caráter fraco e o quase sadismo de algumas situações vividas por pacientes em emergências. Felizmente, apesar do que se acha, este tipo de situação extrema é rara. No entanto, é um prato cheio para gerar uma clientela altamente insatisfeita com a medicina dita "tradicional" e presa fácil dos pseudo "alternativos".
Cena 3 - No terceiro dia de doença, a filha de Paulo e Leila estava um pouco melhor, amanheceu sem febre e brincou alegre, mas ainda recusou parte da comida que lhe ofereceram. Preocupada, Leila lembrou-se de Anne, sua amiga jovem, cult e descolada, que havia falado de um terapeuta alternativo. Ao entrar no consultório do Dr. Astraios, o casal sentiu-se maravilhado: o luxuoso ambiente contrastava com a impressão deixada antes pelos consultórios médicos. Recebidos prontamente ao som de música indiana, eles sentiram-se automaticamente relaxados. O "guru", após conversar amenidades e elogiar o belo casal e filha, usou estranhos "instrumentos" que passou por cima da risonha garota deitada numa maca cheia de brinquedos chic de madeira. Informou-os que a "energia cósmica" impregnada no corpo da criança havia sido abalada, mas o necessário para "revitalizá-la" seria pouco: uma dieta especial por 1 semana, um "remédio" que o próprio Dr. Astraios vendia, "água energizada por espíritos elevados", e alguns mantras entoados de todo o coração diariamente. Saíram satisfeitos, embora Paulo tenha sentido a exorbitante soma que lhe foi aliviada do bolso (sem recibo, claro). No dia seguinte, contudo, Paulo e Leila acharam que o investimento valeu cada centavo, pois sua filha aparentemente recuperara toda a saúde. Análise: na verdade, o Dr. Seixas havia acertado seu seco diagnóstico inicial - tratava-se realmente de uma virose (doença viral aguda, normalmente autolimitada e sem tratamento específico, apenas o sintomático). Crianças na faixa de idade da filha do casal têm, em média, 8 episódios destes por ano, o que causa grande ansiedade nos pais e origina frequentemente uma insatisfação inicial com bons profissionais de saúde: afinal, as pessoas sentem necessidade de controlar a situação, e palavras como as do Dr. Seixas privam-nas disto e as deixam a mercê do futuro. No entanto, a despeito de nossa ineptitude humana para lidar com o irremediável, não há mesmo mais nada a fazer na grande maioria das "viroses" agudas, que podem chegar a mais de 3000 tipos diferentes, a maioria sem diagnóstico específico. O mais importante, nestas situações, é que o profissional convença os pacientes de que a situação somente exige vigilância, mas não preocupação. Essa é, por vezes, uma tarefa difícil. A atitude de médicos como o Dr. Seixas e a Dra. Maria, no entanto, não ajuda em nada. A maioria das viroses agudas vai melhorar em poucos dias (2 ou 3, como regra geral) o que desencadeia um fenômeno recorrente: o bom Dr. do terceiro dia. Neste momento, quando qualquer um, seja tradicional ou alternativo, prescreve algo, essa prescrição sempre "funciona", pois a doença já estava em seus estágios finais. O fato de que muitas doenças são autolimitadas e desaparecem por si, às vezes mesmo doenças crônicas, é uma das causas da fé em tratamentos sem nenhum efeito real. As pessoas são "enganadas" por este efeito do terceiro dia. A filha do casal já iria ficar boa, a despeito da visita ao terapeuta alternativo. O ambiente e o tratamento diferenciados que deslumbraram o casal (e ajudaram a iludí-lo) são estratégias de marketing, destinadas a captar as altas quantias cobradas via de regra por este tipo de profissional.
A medicina "tradicional" tem certamente que aprender algo com este tipo de medicina "alternativa". Vamos examinar de perto, porém, esta diferença. No contexto que usamos, a medicina tradicional é identificada não com um paradigma ou metodologia especiais, mas com o grau de satisfação do cliente: tradicional é ruim. A medicina alternativa, assim, surge não como uma proposta diferente de paradigma ou ideologia, mas como um escape da insatisfação com a medicina. Isso é verdade especialmente quando analisamos a motivação da clientela: dificilmente encontraremos pessoas que procuram uma terapia alternativa pela primeira vez encantados com sua proposta metodológica ou com seus conceitos básicos. Na maioria das vezes, as pessoas somente procuram algo "melhor". Vamos fazer uma analogia: se você costuma comprar frutas num mercadinho, mas nota que ultimamente a qualidade está caindo, você procura outro local alternativo para suas compras. Você vai escolher baseado em indicações e experiências pessoais. É assim que as pessoas fazem para tudo. E você vai permanecer comprando frutas onde elas tiverem a melhor qualidade. É aí que está o problema com a medicina alternativa: como a qualidade de seus resultados é julgada? Quais os padrões utilizados para garantir sua eficácia? Enquanto a medicina tradicional baseia-se em conhecimento científico para garantir o que pode ou não pode fazer e tem entidades regulatórias bem definidas, na maioria das vezes a única coisa que se tem para julgar a medicina alternativa é a palavra do próprio terapeuta. Mesmo assim, a medicina alternativa cativa mais e mais as pessoas, por servir-se de estratégias de marketing as quais a medicina tradicional reluta em usar. Então, a dúvida se resume a: em quem você confia mais e porquê? Experiências pessoais negativas com a medicina tradicional são tão comuns quanto experiências negativas com qualquer profissão. Quem nunca teve raiva numa fila de banco e achou que os funcionários estavam fazendo corpo mole? Quem nunca desconfiou que o mecânico talvez não estivesse sendo honesto ao trocar TODAS aquelas peças do seu carro? O ser humano é insatisfeito por natureza. Pergunte-se: entre o médico tradicional e o alternativo, quem tem maior motivação de lhe cativar com marketing pessoal (incluindo ambiente, tratamento, etc) e quem vai ganhar mais com isso?
Isso significa que todos os terapeutas alternativos são aproveitadores? Claro que não! Isso significa que as pessoas usam estratégias erradas para escolher entre as formas de atendimento e isto lhes põe a mercê de profissionais mal intencionados, os quais existem em todas as profissões. Nos próximos posts vou tentar trazer informações sobre as formas de terapia alternativa mais populares e o que a ciência tem a dizer sobre elas.
sábado, 18 de julho de 2009
Qual a minha medicina?
terça-feira, 19 de maio de 2009
ASCO 2009: Immunotherapy Prolongs Survival in High-risk Pediatric Neuroblastoma
The trial was conducted by the Children's Oncology Group in 226 newly diagnosed high-risk neuroblastoma patients who had achieved a complete or partial response to induction therapy and had received myeloablative consolidation with stem-cell rescue. All received standard treatment with 13-cis-retinoic acid for 6 cycles, and half the patients also received 5 concomitant cycles of the antibody. The antibody was administered along with 1 of 2 cytokines — granulocyte macrophage colony-stimulating factor and interleukin-2 — given in alternating cycles, as preclinical studies had shown an enhanced efficacy. After 2 years, overall survival was 86% in the immunotherapy group and 75% in the standard-treatment group, and event-free survival was 66% and 46%, respectively. The study was terminated early because of the benefit seen in interim analyses.
Read more on Medscape.
sábado, 16 de maio de 2009
Bevacizumab foi aprovado pelo FDA para tratar glioblastoma de adultos
sábado, 9 de maio de 2009
Alto preço dos medicamentos anticâncer orais diminui aderência dos pacientes
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Glioblastoma em adultos responde melhor a doses altas de QT com RT
Imagem de PET/CT mostra resposta do tratamento oncológico após primeiro ciclo
Novidades da 100a Reunião da AACR
Nenhuma modificação dietética específica tem comprovadamente efeito na evolução e tratamento do câncer. Embora muitos trabalhos tenham mostrado influência de determinados hábitos alimentares e alimentos específicos na incidência e complicações do câncer de uma forma geral, os resultados de várias séries de relatos são inconclusivos ou conflitantes. Informações veiculadas como "verdadeiras" ainda são especulativas. Um caso é o efeito do consumo de carne vermelha bem passada ou torrada, possivelmente associada com aumento de incidência de vários tipos de câncer. Especialistas presentes à reunião declararam que, após 30 anos de pesquisas, nada foi definido. Outro caso é a controvérsia de que o consumo de vinho pode ter efeito benéfico no tratamento de vários tipos de câncer, especialmente linfoma não Hodgkin. Isso parece altamente improvável, especialistas dizem. Uma informação bem mais estabelecida, por outro lado, é o efeito do consumo do álcool de aumentar a incidência de câncer de mama e, talvez, de outros tipos de câncer, mesmo consumido em pequenas quantidades. Da mesma forma, não existe base para o efeito benéfico do consumo regular de frutas e verduras em geral na incidência de câncer de uma forma geral. A única unanimidade que a AACR endossa é o efeito da obesidade: manter-se o mais magro que a saúde permitir parece ser uma recomendação adequada para reduzir a incidência de câncer. Dados atuais associam a obesidade com a incidência de 30-35% de todos os tumores malignos, o que coloca esta patologia como o segundo fator relacionado a estilo de vida mais influente na incidência do câncer, atrás apenas do tabagismo.
Outro dado aparente nesta reunião da AACR foi a falta de evidência do efeito de qualquer tipo de vitamina, suplemento alimentar ou antioxidante na incidência ou tratamento do câncer. Os dados atuais não comprovam ou refutam efeito, assim como é o caso da dieta. Isso não quer dizer que um efeito leve a moderado não possa existir, mas é provável que efeitos importantes não existam.
Por outro lado, uma das novidades mais interessantes é o efeito benéfico dos exercícios físicos no tratamento do câncer, diminuindo mortalidade e morbidade e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Este efeito é importante. Exercícios físicos regulares podem reduzir a mortalidade de câncer em 40-45%, efeito de igual magnitude ao do tratamento médico atualmente existente. A AACR endossa a recomendação de exercícios físicos regulares a partir da data do diagnóstico, durante o tratamento e após o tratamento, indefinidamente, como forma de melhorar o tratamento de seus pacientes. Alguns oncologistas já estão referindo seus pacientes para fisioterapeutas especializados neste tipo de exercício físico.
Dessa forma, podemos resumir as recomendações sobre estilo de vida da AACR na sua última reunião: emagreça e faça exercícios físicos regulares para evitar câncer, se você tiver câncer continue com atividade física contínua para ajudá-lo a sobreviver, tenha uma dieta saudável para evitar obesidade e não gaste dinheiro com suplementos alimentares caros e de eficiência duvidosa!
Leia mais no Medscape: www.medscape.com
domingo, 5 de abril de 2009
Atenção gordos e modelos magrinhas!
March 17, 2009 — Body-mass index (BMI) above the ideal range may cause a large increase in mortality rates, according to the results of a collaborative analysis of 57 prospective studies reported in the March 18 Online First issue of Lancet.
"The main associations of...BMI with overall and cause-specific mortality can best be assessed by long-term prospective follow-up of large numbers of people," write Gary Whitlock, and colleagues from The Prospective Studies Collaboration at the University of Oxford, Oxford, United Kingdom. "The Prospective Studies Collaboration aimed to investigate these associations by sharing data from many studies."
The investigators analyzed the association of baseline BMI with mortality in 57 prospective studies enrolling a total of 894,576 participants, mostly in western Europe and North America, with median recruitment year 1979. Mean age at recruitment was 46 ± 11 years, 61% were men, and mean BMI was 25 ± 4 kg/m². The analyses were adjusted for age, sex, smoking status, and study, and the first 5 years of follow-up were excluded.
Mortality rate was lowest with BMI at approximately 22.5 to 25 kg/m² for both men and women. At higher baseline BMI, there were positive associations for several specific causes and inverse associations for none. Absolute excess risks for higher BMI and smoking were approximately additive.
On average, each 5-kg/m² higher BMI was associated with approximately 30% higher overall mortality rate (hazard ratio per 5 kg/m² [HR], 1.29; 95% confidence interval [CI], 1.27 -1.32): 40% for vascular mortality (HR, 1.41; 95% CI, 1.37 - 1.45); 60% to 120% for diabetic (HR, 2.16; 95% CI, 1.89 - 2.46), renal (HR, 1.59; 95% CI, 1·27 - 1·99), and hepatic (HR, 1.82; 95% CI, 1·59 - 2·09) mortality; 10% for neoplastic mortality (HR, 1.10; 95% CI, 1.06 - 1.15); and 20% for respiratory (HR, 1.20; 95% CI, 1.07 - 1.34) and all other mortality (HR, 1.20; 95% CI, 1.16 - 1.25).
BMI less than 22·5 to 25 kg/m² was inversely associated with overall mortality rate, primarily because of strong inverse associations with respiratory disease and lung cancer. Although cigarette consumption per smoker varied little with BMI, these inverse associations were much
stronger for smokers vs nonsmokers.
"Although other anthropometric measures (eg, waist circumference, waist-to-hip ratio) could well add extra information to BMI, and BMI to them, BMI is in itself a strong predictor of overall mortality both above and below the apparent optimum of about 22.5–25 kg/m²," the study authors write. "The progressive excess mortality above this range is due mainly to vascular
disease and is probably largely causal. At 30–35 kg/m², median survival is reduced by 2–4 years; at 40–45 kg/m², it is reduced by 8–10 years (which is comparable with the effects of smoking). The definite excess mortality below 22.5 kg/m² is due mainly to smoking-related diseases,
and is not fully explained."
"In adult life, it may be easier to avoid substantial weight gain than to lose that weight once it has been gained," the study authors conclude. "By avoiding a further increase from 28 kg/m² to 32 kg/m², a typical person in early middle age would gain about 2 years of life expectancy. Alternatively, by avoiding an increase from 24 kg/m² to 32 kg/m² (ie, to a third above the apparent optimum), a young adult would on average gain about 3 extra years of life."
Lancet. Published online March 18, 2009.Selênio e vitamina E não evitam câncer, mas podem atrapalhar
Mais uma para os adeptos dos suplementos dietéticos, em especial aqueles que usam altas doses de certas vitaminas e micronutrientes sob a cara propaganda de pseudo-especialistas, como os "Terapeutas Ortomoleculares". Lembramos que esta "terapia", muitas vezes ministrada por não médicos sem o menor conhecimento do funcionamento do organismo e do mecanismo das doenças, não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina nem pelo Ministério da Saúde do Brasil. Desta vez um trabalho tentou associar algum benefício do uso de suplementos de selênio e vitamina E no câncer de próstata, sem resultado. Para piorar, o selênio mostrou uma tendência a associar-se com mutações genéticas que indicam maior gravidade do câncer, com uma significância estatística limítrofe. Embora os autores do estudo tenham responsavelmente se abstido de conclusões precipitadas, fica óbvio que o uso não adequadamente testado de qualquer substância, mesmo suplementos alimentares, pode ser perigoso. Leia mais:
NEW YORK (Reuters Health) Mar 13 - Gene expression profiles in prostatectomy specimens can provide insight into the effects of nutritional supplements taken by those patients preoperatively,
according to the results of a new study.
Dr. Jeri Kim of the University of Texas M.D. Anderson Cancer Center, Houston, and colleagues note that several major studies and secondary analyses have given contradictory results regarding whether selenium and/or vitamin E reduce the incidence of prostate or other cancers.
To investigate further, the researchers studied 39 men with histologically confirmed adenocarcinoma of the prostate, a life expectancy of at least 10 years and scheduled radical prostatectomy.The participants were randomly assigned to one of four daily oral regimens: 200 mcg of selenium, 400 IU of vitamin E, a combination of both, or placebo. These treatments were given for 3 to 6 weeks, between enrollment in the study and prostatectomy. Thirty-six participants were included in all parts of the study, including microarray analysis.
The researchers isolated and studied normal, stromal and tumor cells from the biopsy samples. They then identified differential gene expression based on treatment type and also on cell type and tissue zone.Among other results, an increase in the mean percentage of tumor cells positive for the tumor suppressor p53 in the selenium group (26.3%), compared with that in the placebo group (5%), showed borderline statistical significance (p = 0.051).
In an accompanying editorial, Dr. Eric A. Klein of the Cleveland Clinic Lerner College of Medicine, Ohio, reviews the findings of several major surveys that failed to find cancer-prevention benefits from selenium or vitamin E, and commented that such studies "do not always validate what we believe biology indicates."He concludes that "dietary or nutrient supplement prevention of cancer may be best achieved by lifelong healthy eating habits."
J Natl Cancer Inst 2009;101:283-285,306-320.
sábado, 4 de abril de 2009
Carne vermelha associada com mortalidade!
March 26, 2009 — Eating red and processed meat is associated with modest increases in total mortality, cancer mortality, and cardiovascular disease mortality rates, according to the results of a large, prospective study reported in the March 23 issue of the Archives of Internal Medicine.
"High intakes of red or processed meat may increase the risk of mortality," write Rashmi Sinha, PhD, from the National Cancer Institute, National Institutes of Health, Department of Health and Human Services in Rockville, Maryland, and colleagues. "Our objective was to determine the relations of red, white, and processed meat intakes to risk for total and cause-specific mortality."
The National Institutes of Health–AARP Diet and Health Study enrolled approximately half a million people aged 50 to 71 years at baseline. A food frequency questionnaire administered at baseline allowed estimation of meat intake, and Cox proportional hazards regression models allowed calculation of hazard ratios (HRs) and 95% confidence intervals (CIs) within quintiles of meat intake.
Red meat included all types of beef and pork such as bacon, beef, cold cuts, hamburgers, hotdogs, steak, and meats in pizza, lasagna, and stew. White meat included chicken, turkey, and fish along with poultry cold cuts, canned tuna, and low-fat hotdogs. Processed meats could include either red or white meats in the form of sandwich meats or cold cuts as well as bacon, red meat and poultry sausages, and regular hotdogs and low-fat hotdogs made from poultry. The authors note that some of the meats may overlap in the 3 categories, but they were not duplicated or used in the same models in the study analysis.
The models considered covariates of age, education, marital status, presence or absence of family history of cancer (for cancer mortality only), race, body mass index, smoking history, physical activity, energy intake, alcohol drinking, use of vitamin supplements, fruit consumption, vegetable consumption, and use of menopausal hormone therapy in women. Primary endpoints of the study were total mortality and deaths caused by cancer, cardiovascular disease, injury and sudden deaths, and all other causes.
During 10 years of follow-up, 47,976 men and 23,276 women died. Overall mortality risks were increased for men and women in the highest vs the lowest quintile of red meat intake (HR, 1.31; 95% CI, 1.27 - 1.35; and HR, 1.36; 95% CI, 1.30-1.43, respectively) and processed meat intake (HR, 1.16; 95% CI, 1.12 - 1.20; and HR, 1.25; 95% CI, 1.20 - 1.31, respectively). Men and women with higher intake also had increased risks for cancer mortality for red meat (HR, 1.22; 95% CI, 1.16 - 1.29; and HR, 1.20; 95% CI, 1.12 - 1.30, respectively) and processed meat (HR, 1.12; 95% CI, 1.06 - 1.19; and HR, 1.11; 95% CI 1.04 - 1.19, respectively).
Cardiovascular disease risk was increased for men and women in the highest quintile of intake of red meat (HR, 1.27; 95% CI, 1.20 - 1.35; and HR, 1.50; 95% CI, 1.37 - 1.65, respectively) and processed meat (HR, 1.09; 95% CI, 1.03 - 1.15; and HR, 1.38; 95% CI, 1.26 - 1.51, respectively). For the highest vs the lowest quintile of white meat intake for both men and women, there was an inverse association for total mortality, cancer mortality, and mortality from all other causes.
"Red and processed meat intakes were associated with modest increases in total mortality, cancer mortality, and cardiovascular disease mortality," the study authors write. "In contrast, high white meat intake and a low-risk meat diet was associated with a small decrease in total and cancer mortality."
Limitations of this study include possible residual confounding by smoking; possible measurement error; and cohort predominantly non-Hispanic white, more educated, with less smoking, less fat and red meat intake, and more intake of fiber and fruit and vegetables than similarly aged adults in the US population, limiting generalizability.
"These results complement the recommendations by the American Institute for Cancer Research and the World Cancer Research Fund to reduce red and processed meat intake to decrease cancer incidence," the study authors write. "Future research should investigate the relation between subtypes of meat and specific causes of mortality."
Arch Intern Med. 2009;169:543-545, 562-571.Ômega 3 reduz câncer de próstata
Atenção aos aficionados por produtos naturais e aos que desacreditam deles: consumir a partir de 500mg de ácidos graxos ômega 3 na dieta ou suplementos reduz a incidência de câncer de próstata e de câncer de próstata avançado. Foi o que um estudo publicado numa das mais prestigiadas revistas de cancerologia do mundo concluiu. A notícia completa segue abaixo:
NEW YORK (Reuters Health) Mar 25 - Results of a case-control study suggest that a high intake of long-chain omega-3 fatty acids protects against advanced prostate cancer, and this effect may be modified by a genetic variant of COX-2, a key enzyme in fatty acid metabolism and inflammation.
"Previous research has shown protection (by omega-3 fatty acids) against prostate cancer, but this is one of the first studies to show protection against advanced prostate cancer and interaction with COX-2," Dr. John S. Witte of the University of California, San Francisco noted in a statement from the American Association for Cancer Research (AACR)
Dr. Witte and colleagues studied 466 men diagnosed with aggressive prostate cancer and 478 age- and ethnicity-matched controls. They assessed diet using a food frequency questionnaire and genotyped the men for nine COX-2 single nucleotide polymorphisms.
In an online issue of the AACR journal Clinical Cancer Research, the researchers report that increasing intake of long-chain omega-3 fatty acids was strongly associated with a decreased risk of aggressive prostate cancer.
Men in the highest quartiles of long chain omega-3 fatty acid intake had a 63 percent reduced risk of aggressive prostate cancer (odds ratio, 0.37) compared to men in the lowest quartile.
"Importantly," Dr. Witte and colleagues say, this protective effect was even stronger in men who carried the COX-2 single nucleotide polymorphism rs4647310, a risk factor for prostate cancer.
Specifically, men with low intake of long-chain omega-3 fatty acids and this particular variant had a more than fivefold increased risk of advanced prostate cancer (odds ratio, 5.49), whereas men with high intake of omega-3 fatty acids had a substantially reduced risk, even if they carried the COX-2 rs4647310 variant.
In other words, the increased risk of prostate cancer associated with the COX-2 rs4647310 variant was "essentially reversed by increasing omega-3 fatty acid intake by a half a gram per day," Dr. Witte said.
"If you want to think of the overall inverse association in terms of fish, where omega-3 fatty acids are commonly derived, the strongest effect was seen from eating dark fish such as salmon one or more times per week," he added.
Clin Cancer Res 2009;15:7.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Uso de propranolol revoluciona tratamento de hemangiomas da infância
Publicações do Dr. Hélder
Fibromyalgia and Related Medically Unexplained Symptoms: A Lost Link Between Cardiovascular and Nociception Modulation. Journal of Musculoskeletal Pain 17:67-79. Clique aqui para ser encaminhado à página do trabalho. Trata-se de uma revisão sobre a relação entre disautonomia, disfunção endotelial e fibromialgia, levantando a hipótese de que uma disfunção da modulação neural cardiovascular e da dor participa na gênese desta frequente mas misteriosa doença.
UL97: Old Enzyme, New Functions in Viral Ocogenesis of Brain Tumors. Science, e-letter, 02 fev. 2009. Essa nota é um comentário acerca de um artigo sobre a relação entre vírus e tumores cerebrais. Clique aqui para ser encaminhado à página da e-letter.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Myeloablative therapy and cis-retinoic acid confer better survival to high-risk neuroblastoma patients
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