An experimental immunotherapy product has been shown to improve overall survival and to reduce the risk for relapse in children with high-risk neuroblastoma. The results from a phase 3 clinical trial are due to be presented at the upcoming 2009 Annual Meeting of the American Society of Clinical Oncologists (ASCO). The new product is a chimeric antibody directed against a glycolipid known as GD2, which sits on the surface of neuroblastoma cells and protects them from attack by the immune system. When the antibody binds to GD2, it provokes an attack by different types of immune cells against the cancer. This is the first time that an antibody directed against a glycolipid has shown clinical efficacy and an improvement in survival, Dr. Yu noted. Most antibody therapies are directed against proteins, she pointed out.
The trial was conducted by the Children's Oncology Group in 226 newly diagnosed high-risk neuroblastoma patients who had achieved a complete or partial response to induction therapy and had received myeloablative consolidation with stem-cell rescue. All received standard treatment with 13-cis-retinoic acid for 6 cycles, and half the patients also received 5 concomitant cycles of the antibody. The antibody was administered along with 1 of 2 cytokines — granulocyte macrophage colony-stimulating factor and interleukin-2 — given in alternating cycles, as preclinical studies had shown an enhanced efficacy. After 2 years, overall survival was 86% in the immunotherapy group and 75% in the standard-treatment group, and event-free survival was 66% and 46%, respectively. The study was terminated early because of the benefit seen in interim analyses.
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terça-feira, 19 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
Bevacizumab foi aprovado pelo FDA para tratar glioblastoma de adultos
O anticorpo monoclonal bevacizumab (Avastin, Genentech) foi aprovado pelo FDA, agência regulatória dos EUA, para o tratamento de pacientes com glioblastoma multiforme (GBM) que progrediu após tratamento de primeira linha. É a primeira droga a ser aprovada para esta indicação em mais de uma década, segundo fontes. A recomendação para aprovação foi acelerada, muito embora os dados que o FDA usou para justificar a aprovação sejam oriundos de ensaios clínicos não comparativos. Num dos ensaios, 167 pacientes foram tratados após prévio tratamento com temozolamida e radioterapia. Pacientes que receberam apenas bevacizumab mostraram resposta em 26% dos casos, com mediana de duração da resposta de 4,2 meses. Outro ensaio, com apenas 56 pacientes, teve resposta inferior a esta. Pode parecer pouco, mas não existe alternativa de terapia para estes pacientes. Infelizmente, dados recentes mostram que não se deve esperar este mesmo resultado em crianças com a mesma patologia. Mesmo assim, ensaios clínicos com pacientes pediátricos estão em andamento. Leia mais sobre a aprovação aqui.
sábado, 9 de maio de 2009
Alto preço dos medicamentos anticâncer orais diminui aderência dos pacientes
Agentes quimioterápicos anticâncer de administração oral estão se tornando cada vez mais disponíveis e apresentam para os pacientes e seus médicos opções de tratamento mais cômodas, não invasivas. Um problema que tem se tornado frequente, no entanto, é a falta de adesão ao tratamento devido ao alto custo das medicações! Essa notícia não vem de países como o nosso, onde os pacientes ainda têm acesso restrito a essas novas drogas, mas dos Estados Unidos! Isso tem ocorrido por que as empresas de saúde americanas não cobrem o custo completo de tratamentos com medicações orais, como fazem com medicamentos de administração EV. O resultado é que os pacientes precisam desembolsar centenas a milhares de dólares por mês pelos seus tratamentos. Isto está prejudicando os pacientes. Enquanto alguns deles não estão conseguindo usar as medicações dentro dos protocolos programados, outros pacientes acabam tendo que optar por formas de tratamento convencionais, às vezes menos eficazes. O fato é que o preço dos quimioterápicos anticâncer subiu consideravelmente desde 1996. Exemplos recentes: o custo anual médio de lenalidomida para um paciente com mieloma múltiplo é estimado em U$74000, enquanto o custo anual médio de imatinib para pacientes com leucemia mielóide crônica não sai por menos que U$57000. Esses custos têm que ser pagos, na sua maioria, com recursos do paciente. Isso diminui ainda mais a aderência dos pacientes à medicação. Quimioterápicos anticâncer orais, surpreendentemente para muitos, mostraram uma aderência mais baixa que a QT venosa, mesmo sem contar o alto custo. Isso, à primeira vista, pode parecer contraditório, mas resulta de múltiplos fatores, entre eles o fato de que o tratamento venoso é administrado em ambiente hospitalar ou clínico controlado, mediante agendamento de consultas. Já os medicamentos orais são de auto-administração pelo paciente, no seu ambiente domiciliar. Além disso, as drogas orais têm muitos efeitos colaterais desagradáveis, mesmo que diferentes daqueles efeitos das drogas venosas. Isso reduz a vontade do paciente de aderir ao tratamento. Soma-se a isso tudo o fato de que o custo pesa muito no orçamento familiar dos pacientes e temos aí uma receita para falha terapêutica e pior qualidade de vida dos pacientes. Para ler mais sobre isso: acesse aqui.
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