Pesquisadores da Universidade de Pequim (China) terminaram um ensaio clínico onde desenvolveram uma nova técnica para tratamento de paralisia cerebral em crianças. Transplante de células da bainha do bulbo olfatório (OECs), um tipo de célula que dá suporte aos neurônios do sistema olfativo, capaz de se regenerar e relativamente fácil de obter, poderia melhorar a função neurológica em pacientes com paralisia cerebral sem causar significativos efeitos colaterais.
Segundo os pesquisadores, 83% das crianças com paralisia cerebral estudadas apresentaram alguma anomalia detectadas radiologicamente. Entre elas, as lesões da substância branca foram as mais comuns. Notou-se também a perda de tecido cerebral, mielinização deficiente ou atrasada, cicatrizes gliais e diminuição da substância branca.
O protocolo de pesquisa foi desenvolvido a partir da hipótese prévia de uma área-chave nos lobos frontais do cérebro (definida como a área-chave para a restauração da rede neural ou KPNNR) com base em estudos anteriores para injetar OECs. A injeção de OECs produziu bainhas de mielina semelhantes às das células de Schwann ao redor dos axônios com desmielinização. Os resultados foram medidos com o Gross Motor Function Measure (GMFM-66) e a Caregiver Questionnaire Scale. O grupo tratado (6 pacientes) mostrou uma melhora funcional não significante em relação ao grupo controle (8 pacientes), levando os pesquisadores a propor um ensaio clínico maior com a técnica.
Artigo completo aqui.
Segundo os pesquisadores, 83% das crianças com paralisia cerebral estudadas apresentaram alguma anomalia detectadas radiologicamente. Entre elas, as lesões da substância branca foram as mais comuns. Notou-se também a perda de tecido cerebral, mielinização deficiente ou atrasada, cicatrizes gliais e diminuição da substância branca.
O protocolo de pesquisa foi desenvolvido a partir da hipótese prévia de uma área-chave nos lobos frontais do cérebro (definida como a área-chave para a restauração da rede neural ou KPNNR) com base em estudos anteriores para injetar OECs. A injeção de OECs produziu bainhas de mielina semelhantes às das células de Schwann ao redor dos axônios com desmielinização. Os resultados foram medidos com o Gross Motor Function Measure (GMFM-66) e a Caregiver Questionnaire Scale. O grupo tratado (6 pacientes) mostrou uma melhora funcional não significante em relação ao grupo controle (8 pacientes), levando os pesquisadores a propor um ensaio clínico maior com a técnica.
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