quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
O tratamento moderno de tumores cerebrais em crianças
Os tumores cerebrais em crianças são raros - em Fortaleza, CE pouco mais de 1 criança em cada 100 mil vai ter um tumor cerebral, algo em torno de 30 casos por ano. Ainda sim, representa um terço da incidência de tumores cerebrais em São Paulo e no mundo desenvolvido, talvez pela existência de casos que não são diagnosticados a tempo. No Hospital Infantil Albert Sabin, único hospital do Ceará a contar com o tratamento multidisciplinar completo para crianças com tumores cerebrais, a sobrevida global das crianças com tumores cerebrais, cinco anos após o diagnóstico, é em torno de 50% (Araújo, 2011). Isso significa que cerca de metade das crianças diagnosticadas com tumor cerebral vai viver mais de 5 anos, o que geralmente corresponde à cura clínica para pacientes com tumores.
A chance de sobrevida varia radicalmente com o tipo de tumor. Enquanto mais de 85-90% dos pacientes com gliomas de baixo grau alcançam sobrevida prolongada, pacientes com gliomas de alto grau ou gliomas difusos da ponte têm um prognóstico ruim - menos de 10% vivem mais de 2 anos nas séries internacionais (Felix, 2013). A chance de sobrevida depende, fundamentalmente, do diagnóstico e tratamento adequados os quais somente podem ser oferecidos em centros especializados e multidisciplinares. É importante que os pacientes recebam a atenção de profissionais com experiência e conhecimento e tenham ao seu alcance os recursos necessários ao tratamento. O maior determinante do resultado é o tipo de tumor a ser tratado. A tabela que acompanha este texto mostra o tratamento mais adequado de acordo com a literatura mais recente, para os principais tipos de tumores cerebrais.
Na tabela, as colunas mostram a classificacação clínica do paciente (Diagnóstico), o tratamento mais indicado pela literatura científica mais recente (Recomendação), o tipo do tumor (Histopatológico), grau da Organização Mundial da Saúde (OMS), características do grupo de pacientes (Estadiamento), referência do trabalho científico mais importante (Ref) e sobrevida esperada (EFS - pacientes sem doença 5 anos após o diagnóstico; OS - pacientes sobreviventes 5 anos após o diagnóstico).
Abreviaturas: RT (radioterapia), RNM (ressonância nuclear magnética), NF1 (neurofibromatose tipo 1), Chang (classificação de metástases, criada para Meduloblastomas, pode ser aplicada para Ependimomas, M0 é sem metástase), PNET (tumor neuroectodérmico primitivo), TCG (tumor de células germinativas), QT (quimioterapia). As demais referem-se a esquemas de quimioterapia ou exames especializados.
Nota: todas as informações nestas tabelas foram retiradas da literatura científica citada, porém não necessariamente refletem a prática e a opinião de todos os profissionais e todos os centros envolvidos no tratamento de crianças com tumores cerebrais. Cada centro especializado ou profissional individual pode utilizar informações ou referências diferentes e pode informar chances de sobrevida diferentes, dependendo de suas experiências individuais.
A chance de sobrevida varia radicalmente com o tipo de tumor. Enquanto mais de 85-90% dos pacientes com gliomas de baixo grau alcançam sobrevida prolongada, pacientes com gliomas de alto grau ou gliomas difusos da ponte têm um prognóstico ruim - menos de 10% vivem mais de 2 anos nas séries internacionais (Felix, 2013). A chance de sobrevida depende, fundamentalmente, do diagnóstico e tratamento adequados os quais somente podem ser oferecidos em centros especializados e multidisciplinares. É importante que os pacientes recebam a atenção de profissionais com experiência e conhecimento e tenham ao seu alcance os recursos necessários ao tratamento. O maior determinante do resultado é o tipo de tumor a ser tratado. A tabela que acompanha este texto mostra o tratamento mais adequado de acordo com a literatura mais recente, para os principais tipos de tumores cerebrais.
Na tabela, as colunas mostram a classificacação clínica do paciente (Diagnóstico), o tratamento mais indicado pela literatura científica mais recente (Recomendação), o tipo do tumor (Histopatológico), grau da Organização Mundial da Saúde (OMS), características do grupo de pacientes (Estadiamento), referência do trabalho científico mais importante (Ref) e sobrevida esperada (EFS - pacientes sem doença 5 anos após o diagnóstico; OS - pacientes sobreviventes 5 anos após o diagnóstico).
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Nota: todas as informações nestas tabelas foram retiradas da literatura científica citada, porém não necessariamente refletem a prática e a opinião de todos os profissionais e todos os centros envolvidos no tratamento de crianças com tumores cerebrais. Cada centro especializado ou profissional individual pode utilizar informações ou referências diferentes e pode informar chances de sobrevida diferentes, dependendo de suas experiências individuais.
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